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29 Nov Reino Mineral: de rochas que andam sozinhas a minerais que crescem, se reproduzem e emitem sons
Afirma o Racionalismo Cristão que o Princípio Inteligente – conhecido por todos como Deus – interpenetra e age sobre todos os corpos físicos existentes, processo que perpassa todo o Universo. O Princípio Inteligente é luz puríssima, portanto, Força. Nos diversos domínios da natureza e da vida humana temos a constante ação da Força sobre a matéria começando pela ação vibratória dos átomos.
Por agir desde o pequeno átomo até o maior objeto celeste existente podemos concluir que nada fica de fora da ação do Princípio Inteligente. Nesse sentido, o Reino Mineral não poderia ser uma exceção. Talvez este Reino tenha muito mais a nos contar sobre a natureza, suas moléculas e seus átomos do que imaginamos. Devido a isso, vamos focar aqui em algumas peculiaridades encontradas em diferentes rochas pelo Brasil e pelo mundo para conhecermos melhor sobre esse universo.
Na Califórnia, um Estado dos Estados Unidos da América, existe um lugar chamado Vale da Morte que é um dos lugares mais quentes do mundo. Sobre o leito seco de um lago existente nesse vale, existe um verdadeiro mistério sobre rochas que andam sozinhas. Algumas delas com quase 300 kg, elas se deslocam sozinhas deixando rastros.
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O que será que acontece? Uma rocha não era algo que deveria ficar parado?! Será que elas estão vivas? Elas possuem algum tipo de pernas ou algo assim? Esse fenômeno é observado desde 1900, mas apenas em 2014 o mistério começou a ser revelado.
Dois cientistas, Richard Norris e James Norris conseguiram desvendar esse mistério. Durante o inverno no Vale da Morte, uma camada rasa de água se forma no leito seco do lago devido às chuvas. Ao anoitecer, as temperaturas caem e a água congela. Durante o dia o sol volta a esquentar e derreter esse gelo. Com a ajuda do vento, essas placas de gelo são então deslocadas fazendo com que as rochas que estão sobre elas deslizem deixando rastros que podem durar até 4 anos.
Na Romênia e em outros lugares do mundo existem rochas denominadas Trovantes. Elas são conhecidas por, curiosamente, respirarem, crescerem e se reproduzirem. Essas rochas possuem 6 milhões de anos e são compostas por um núcleo de pedra dura e o restante de areia disposta em torno do seu núcleo como uma concha.
Quando os cientistas quebraram algumas amostras das Trovantes para ver a estrutura da rocha por dentro, descobriram que elas possuem uma estrutura semelhante à dos anéis de crescimento que formam os troncos das árvores. O segredo do crescimento delas está na água rica em carbonato de cálcio que vem das chuvas: a Trovante absorve os minerais da chuva que se recombinam com os minerais já existentes na rocha. Em seguida, a medida que ocorre uma reação entre as moléculas do mineral e a existência de uma certa pressão interna, a rocha cresce do centro para a margem e se multiplica.
Além dessa característica curiosa, as Trovantes possuem extensões semelhantes às raízes e podem até se deslocar de um lugar para outro. Fenômenos da natureza que a Ciência ainda não desvendou.
No Brasil, existem rochas conhecidas por fonolitos que são pedras que emitem um som característico quando são chocadas entre si ou com outro objeto. Mas o leitor pode me dizer: “E qual seria a novidade? Qualquer pedra que eu chocar uma na outra produzirá um som.” Correto! Todavia o fonolito se difere das outras rochas porque o som que sai dele é um som metálico. No nosso país podemos encontrar uma dessas, por exemplo, em Currais Novos, RN. Neste local, mais precisamente no Sítio Geológico Pico do Tororó, podemos encontrar a chamada Pedra do Sino.
O que intriga os cientistas é o porque essas rochas emitem um som diferente das outras: o que existe nelas que as torna tão diferentes? A verdade é que ainda não existem explicações específicas para a ocorrência dos sons “diferentões”. Todavia, os cientistas elencam alguns fatores que podem contribuir para isso. Um deles é a porosidade de certas rochas, o que pode ajudar na passagem do ar para produzir o som. Outro fator é a forte presença de minerais ferrosos como diabásio e magnetita.
Outra curiosidade intrigante sobre essas rochas é que por elas terem a presença de metais em sua composição, elas emitem um forte magnetismo, o que interfere em bússolas e o que pode ter contribuído para o naufrágio de navios. A magnetita, citada acima, por exemplo, é o material mais magnético conhecido.
Os cientistas conseguiram jogar luz sobre muitos fenômenos relativos ao Reino Mineral, todavia outros ainda precisam de esclarecimento. Nesse sentido, ainda existe muito campo para trabalho e pesquisa. A verdade é que o Princípio Inteligente sempre nos surpreende e nos mostra que as manifestações da Vida estão muito além do que nós, humanos, podemos imaginar. Diante disso, devemos aproveitar o campo aberto e agregar sempre maiores conhecimentos às nossas mentes, afinal de contas, uma rocha era algo que supostamente deveria estar parado e inerte. Todavia nós vimos que elas possuem bastante movimento.
SÍNTESE
Afirma o Racionalismo Cristão que o Princípio Inteligente – conhecido por todos como Deus – interpenetra e age sobre todos corpos físicos existentes, processo que perpassa todo o Universo. Por agir desde o pequeno átomo até o maior objeto celeste existente podemos concluir que nada fica de fora da ação do Princípio Inteligente. Nesse sentido, o Reino Mineral não poderia ser uma exceção. Talvez este Reino tenha muito mais a nos contar sobre a natureza, suas moléculas e seus átomos do que imaginamos. Na Califórnia, existe um lugar chamado Vale da Morte que é um dos lugares mais quentes do mundo. Sobre o leito seco de um lago existente nesse vale, existe um verdadeiro mistério sobre rochas que andam sozinhas deixando rastros. Dois cientistas, Richard Norris e James Norris conseguiram desvendar esse mistério. Durante o inverno no Vale da Morte, uma camada rasa de água se forma no leito seco do lago devido às chuvas. Ao anoitecer, as temperaturas caem e a água congela. Durante o dia o sol volta a esquentar e derreter esse gelo. Com a ajuda do vento, essas placas de gelo são então deslocadas fazendo com que as rochas que estão sobre elas deslizem deixando rastros que podem durar até 4 anos. Na Romênia existe um grupo de rochas denominado Trovantes. Essas rochas possuem por dentro uma estrutura semelhante à dos anéis de crescimento que formam os troncos das árvores. Além dessa característica curiosa, as Trovantes possuem extensões semelhantes às raízes e podem até se deslocar de um lugar para outro. Fatos da natureza que a Ciência ainda não desvendou. No Brasil, existem rochas conhecidas por fonólitos que são pedras que emitem um som metálico quando são chocadas entre si ou com outro objeto. Outra curiosidade intrigante sobre essas rochas é que por elas terem a presença de metais em sua composição, elas emitem um forte magnetismo, o que interfere em bússolas e o que pode ter contribuído para o naufrágio de navios.
O Princípio Inteligente sempre nos surpreende e nos mostra que as manifestações da Vida estão muito além do que nós, humanos, podemos imaginar. Diante disso, devemos aproveitar o campo aberto e agregar sempre maiores conhecimentos às nossas mentes, afinal de contas, uma rocha era algo que supostamente deveria estar parado e inerte. Todavia nós vimos que elas possuem bastante movimento.
Por Izabella Acipreste
Fontes:
- Cristão, Racionalismo. A Vida Fora da Matéria, 23° ed., 2010, 127 p.
- https://www.centenariofm.com.br/noticias/o-misterio-das-pedras-vivas-elas-respiram-crescem-e-se-reproduzem/
- https://canaltech.com.br/meio-ambiente/o-misterio-das-pedras-que-andam-no-vale-da-morte-215747/
- https://revista.uepb.edu.br/REVELAP/article/download/1438/1093/4507
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