23 Jan História Casa Chefe – Resumo do Livro  “ Antônio Cottas, uma lição de vida”- Capitulo 16 “A construção da Casa-Chefe”

A partir dos anos 40 os um grupo de admiradores da Doutrina de Luiz de Mattos e Luiz Alves Thomaz e amigos de Antônio Cottas, tendo a perspectiva do rápido crescimento dessa, procurou o Presidente Perpétuo  com a proposta de construir uma nova sede para o RC. Com potencial de abrigar  de  oito a dez mil pessoas, que fosse ao mesmo tempo confortável majestosa e imponente, mas com um estilo sobrio. Naquele tempo já  havia muitas pessoas que ficavam de pé fora do salão  durante as reuniões.

Os cálculos financeiros foram feitos, e os recursos começaram a ser arrecadados para os  fundos necessário a obra, sem ônus para doutrina. Em reunião no com o Presidente Antônio Cottas no dia 13 de novembro de 1949, começou a  concretizar-se a ideia já amadurecida da construção da nova sede, as providências para realização dessa foram tomadas para um execução acelerada. Foi nomeada uma comissão de notáveis sob a direção de Roberto Dias Lopes, tendo como membros: Luiz de Souza, Jose Ferreira Fernandes Dias, Francisco Pereira Torres, Ezequiel Novais Vieira de Castro, Nilo Ribeiro e Fredolin Sauer. Em outubro de 1950 inicia-se a construção  do prédio.

Eram feitas reuniões entre a comissão e Roberto Dias Lopes vice-presidente do RC, braço direito de Antônio Cottas, que com grande e inestimável dedicação inspecionava tudo, geralmente ao lado de Nelson Dias Lopes e Emir Nunes. Esses três eram sócios da firma Tondela Construções e Engenharia Ltda. que assumiu a responsabilidade técnica da construção.

Em 1956  foi inaugurada a sede nova, com jubilo e “justificado orgulho”, com presença do Ilustre Prefeito do RJ Francisco Negrão de Lima. Contempla-se, hoje a pujante Sede Mundial do RC , um prédio de linhas arquitetônicas e imponentes, sem ostentação.

No seu discurso de inauguração Antônio Cottas reverenciou a memória de vários companheiros de Doutrina finalizando com a Senhora Maria Thomazia, esposa de Luiz de Mattos, que amou e trabalhou pela Doutrina incansavelmente. Também expressou seus agradecimentos a todos os colaboradores e mecenas daquela obra, enaltecendo lhe a finalidade: “Será sempre uma fonte de inesgotável de espiritualidade para todos os presentes. Nela hão de encontrar alento todas as almas sofredoras. Encontrará nela o fraco para dela sair fortalecido pela vontade de viver e tornar-se uma criatura animada para lutar pela vida, desando vencer suas dificuldades”.  

Por Ana Lúcia Rodrigues, militante e pesquisadora na Filial Belo Horizonte do Racionalismo Cristão.

Referências:

ANDRADE, Galdino Rodrigues de. Antônio Cottas, uma lição de vida. -Rio de janeiro: Racionalismo Cristão, 2015.