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16 Abr Como Racionalismo Cristão vê as outras Religiões?
Esta é uma pergunta feita por muitas pessoas principalmente as que chegam pelas primeiras vezes ao Racionalismo Cristão. Por que notam que se explana sobre a melhor maneira de agir e pensar com foco na família e sociedade em geral, sem citar diretamente uma religião ou seita. Sempre é dito ainda, que todos são bem vindos, independente de raça, credo, partido ou classe social.
Sendo o Racionalismo Cristão uma Filosofia de Vida que tem o intuito de esclarecer os seres encarnados para se conduzir na existência de forma mais profícua, procurando entender por que passa por sofrimentos, como diminuí-los e evitá-los, não disputa espaço com as religiões existentes.
O buscando esclarecer aos seres humanos de onde vêm, e para onde vão, o que são realmente; elucida as dúvidas milenares que nos acompanham, desde que o homem apareceu na Terra, até hoje. A Procura por estas respostas aliadas a sensação de uma força maior existente, porém invisível, induziu a humanidade formar durante essa trajetória as crenças e as divindades que contam ainda com grande número de adeptos.
Como filosofia Espiritualista Racional Científica e Cristã afirma: que a nossa origem é a Força Criadora. Que somos partículas desta Força e como Ela somos Força e Matéria, quando encarnados. Que iniciamos nossa evolução nesse planeta escola, e através das reencarnações aprimoramos os nossos conhecimentos para aproximar, cada vez mais da nossa origem, a Força Criadora ou a Inteligência Universal. Para cumprir o caminho do início até a Força Criadora temos que necessariamente cumprir as determinações de Leis Evolutivas tais como: as de Causa e Efeito e Reencarnação, acompanhadas da liberdade de ação, a faculdade do Livre Arbítrio.
Por isso, entende que com o passar do tempo, com a evolução processada através das encarnações, aliado ao desenvolvimento do raciocínio, os seres foram abandonando os deuses mais primitivos e aderindo a outros mais compatíveis com a sua compreensão e estágio evolutivo. Assim, a cada degrau conquistado os seres se agrupam em uma outra religião, que condiz com o seu pensamento sobre o mundo, como também os sentimentos relacionados com tudo que o cerca.
A crença cega, o desconhecimento do livre arbítrio, da força do pensamento e de leis naturais, leva os componentes de cada credo ver milagres, perseguições e ou castigos em efeitos daquele em suas existências. Criam com isso, ligações de fatos cotidianos, comuns, resultante de leis evolutivas , o bom ou mal uso do livre arbítrio à sorte, ao azar ou um destino inexorável.
Tendo esta visão do desenvolvimento paulatino, entende o Racionalismo Cristão, que em qualquer estágio de desenvolvimento o encarnado pode evoluir, e caso esteja interessado em aprender a viver de forma harmônica, usar o raciocínio, reconhecer seus erros para repará-los, não há motivo para discriminação de qualquer espécie. Por isso, está com as suas portas abertas para receber a todos; já que seu objetivo é esclarecer, ensinar e espiritualizar.
Quem quiser conhecer seus ensinamentos deve inicialmente tomar conhecimento desses, exercitar o raciocínio, a lógica, o bom senso e a sinceridade ao buscar a verdade, para encontrar, assim, a razão. Esses encontraram “… a beleza, ensinamentos morais de alta concepção e reverência aos postulados espiritualistas, que elevam a alma e fortalecem o espírito”. (SOUZA, 2018). Se por outro lado a pessoa não está pronta para descobrir as verdades difundidas nesta Doutrina, não há nenhuma obrigação ou compromisso por parte dela, está usando seu livre arbítrio. Apenas está agindo de acordo com seu grau evolucional. Chegará o momento que por algum motivo seu espírito querendo mais luz e conhecimento chegará à conclusão que só a Verdade o levará a compreensão da vida e do Universo que estamos inseridos.
Por Ana Lúcia Rodrigues
Referências:
MATTOS, Luiz de. Racionalismo Cristão. 28ª ed. Rio de Janeiro: [S.N.], 1971.
MATTOS, Luiz de. Racionalismo Cristão. 45ª ed. Red.- Rio de janeiro: Racionalismo Cristão, 2015.
SOUZA, Luiz de. Ao Encontro da Espiritualidade. 9ª ed. rev.- Rio de Janeiro: Racionalismo Cristão,201
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