Pirâmide, símbolo da conexão entre o Homem e o Universo

As pirâmides do Egito sobrepõe o tempo há mais de quatro milênios. Sendo que a mais alta delas, Quéops, ultrapassa 140 metros de altura. Segundo o historiador grego da antiguidade, Heródoto, “o número de operários atingia cem mil homens e a construção levou cerca de vinte anos”. Pouco se sabe, no entanto, sobre a organização de trabalho ou o método de construção que os egípcios utilizaram para concretizar planos geométricos com tanta exatidão, considerando ainda que a tração humana para cada bloco era de cinco toneladas.

Para Heródoto e os sacerdotes egípcios que o informaram, há vinte séculos antes de sua era, o imperador Quéops era visto como um deus. O Egito e seus habitantes eram sua propriedade e, por isso, também era considerado um déspota que desprezava o ser humano por completo e em todos os sentidos. Mas o interessante é que embora sua soberania tenha sido exacerbada naquele tempo, pouco se restou dos artefatos que representavam o faraó, já que, a grande maioria foi saqueada nos séculos que se sucederam. E paradoxalmente, não conhecemos de Quéops senão uma estatueta de marfim, com cinco centímetros e meio de altura, que se pode descobrir, depois de muitas buscas no Museu do Cairo.

No entanto, o que foi considerada a sua maior obra continua de pé até os dias presentes. Mas não pela sua infame reputação ou incontestável poder e ganância, e sim, pelo esforço daqueles que trabalharam para imprimir uma tecnologia e obra atemporal. A Grande Pirâmide é um sepulcro sagrado que o tempo revela não pertencer a Quéops, mas sim aos homens que dedicaram suas vidas a exímia construção do grande monumento. Ao qual, na voragem do tempo, os estudos históricos, filosóficos e arqueológicos, vieram elucidar para o contemporâneo o conceito, de que: a pirâmide é o símbolo da conexão entre o mundo físico e o espiritual.

Por Thábada Paiva.

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