O PATRONO

padre antônio vieira
O PATRONO DO RACIONALISMO CRISTÃO

Jamais poderíamos contar a história do Racionalismo Cristão sem citar o Patrono Espiritual da Doutrina. Padre Antônio Vieira foi uma figura central no lançamento do Racionalismo Cristão, na face da Terra, sendo o Patrono do Racionalismo Cristão. A análise da sua índole, do seu temperamento, do seu idealismo, revela uma afinidade impressionante com Luiz de Mattos.

 

Antônio Vieira, quando faleceu em 18 de julho de 1697,  imediatamente ele ascendeu a Plêiade do Astral Superior, e assim, começou o seu trabalho grandioso de traçar, planejar toda a estrutura da Doutrina Racionalista Cristã, que outorgada por Jesus o Cristo, o nosso Mestre Nazareno tivesse assim, a continuidade de sua Doutrina sólida a ser implantada no planeta Terra. E juntamente com ele, dois Grandes Espíritos foram enviados para executar a gloriosa missão. Então vieram os dois sólidos pilares: Luiz de Mattos e Luiz Alves Thomaz, que se predispuseram a vir ao planeta Terra para implantar, codificar e sustentar o arcabouço da Doutrina, fundando uma filosofia para varar eras e mais eras, e que vão atravessar o tempo e o espaço terreno, sempre altiva e altaneira, esta Doutrina será a responsável pela espiritualização da grei humana.

A atuação de Antônio Vieira, nesse interregno, foi de um valor inestimável. Sem ele e os seus colaboradores Astrais, não teria sido possível atingir os resultados conhecidos. 

 

O interesse de Vieira pela causa da espiritualização do Brasil, vem por ele sendo cultivado, através dos séculos. Quando encarnou em Portugal, em 1608, para viver ora por lá, ora pelo Brasil, até 1697 – ano que faleceu no estado da Bahia. Ao retornar ao seu Plano Superior, depois de uma existência terrena de quase noventa anos, levou consigo um cabedal de experiências e conclusões que o habilitaram a planejar o futuro deste grande país, o Brasil, no campo da espiritualidade e, consequentemente, o da humanidade. Foram duzentos e treze anos os que decorreram da sua desencarnação até a fundação da primeira Casa Racionalista Cristã em Santos, Estado de São Paulo.

O FUNDADOR

LUIZ DE MATTOS
O FUNDADOR DO RACIONALISMO CRISTÃO

Dentre os grandes vultos da humanidade que deixaram a Terra traços luminosos da sua passagem, a figura imperecível de Luiz de Mattos ocupa uma posição de singular relevo. 

Espíritos da categoria do fundador do Racionalismo Cristão, só podem vir à Terra para desempenhar importante missão traçada no Espaço Superior. 

Para uns, a missão é singela, para outros, mais complexa, de conformidade com a capacidade de recursos, mas, para alguns raros, é árdua, e se projeta além das fronteiras do pátrio-lar, estendendo-se pelo orbe.

Luiz de Mattos nasceu em Portugal no dia 3 de janeiro de 1860 e faleceu em 15 de janeiro de 1926, no Brasil, fazendo do seu viver uma trajetória luminosa. Trouxe para executar, quando por aqui esteve, grandiosa tarefa espiritual destinada a transpor os limites continentais, e viveu o tempo necessário para que seu idealismo fosse implantado com segurança no planeta, em cumprimento do dever que o fez vir à Terra, passando de livre-pensador a convicto espiritualista.

 

Ele possuía, em alto grau, qualidades humanas só cultivadas pelos seres conscientes. Foi um exemplo de bondade, de firmeza, de honradez e bravura cristã – atributos que só grandes espíritos possuem.

Como austero Dirigente, soube fazer-se respeitado e amado com a superioridade das suas maneiras pessoais distintas e nobres, de tolerância e estímulo. Todos os bons, os compreensivos, os que não cultivavam a inveja e a mentira, não escondiam o bem imenso que lhe tributavam.

 

Luiz de Mattos distribuiu, mancheias, as dádivas do seu dever e o calor da sua alma forte e generosa e não conheceu os deslizes depreciadores que se encontram em caracteres vulneráveis que se desmerecem nas posições que ocupam. 

 

Homem de atitudes, de ação e de princípios, soube engrandecer, com seu nome e o extraordinário valor de que era dotado, a pátria que lhe servira de túmulo, o Brasil, à qual deu tudo de melhor, numa vida de lutas e glórias, de esperanças e de realizações, de gestos largos e de indimensionável altruísmo. 

 

A vibração amena do seu espírito afetivo perdura sobre os que o conheceram e amaram como bálsamo tonificador, refletindo a sua imagem como símbolo na retina mental dos seus discípulos. 

 

Mestre dos mestres, impôs-se pelo poder de sua eloquente e concisa oração, pela sabedoria dos seus conceitos vazados em conhecimentos originais de alta transcendência, e as suas opiniões apresentavam-se de tal modo inspiradas, que serviam de roteiro até mesmo a supremos dirigentes da Nação. 

 

Em forma astral, pode ser concebido como uma grande e reluzente estrela, a espancar, com clarão dos seus raios, as sombras da ignorância espiritual – única maneira de transformar o mal em bem, a pobreza em riqueza e a obscuridade em luz.

O BENFEITOR

LUIZ THOMAZ
O PILAR DO RACIONALISMO CRISTÃO

Luiz Thomaz nasceu em Portugal no dia 4 de agosto de 1871 e faleceu em 8 de dezembro de 1931, no Brasil. Luiz de Mattos talvez não pudesse ter levado a efeito a implantação do Racionalismo Cristão na Terra, sem a preciosa ajuda do seu intemerato  amigo e companheiro de lutas, Luiz Alves Thomaz.

 

Enquanto o primeiro codificava e burilava a parte cultural e teórica da Doutrina, facilitando a sua compreensão e aplicação na vida, o segundo desenvolvia uma eficiente ação prática, solidificando as bases materiais para que o monumento sobre elas assentado fosse capaz de resistir a embates de qualquer natureza.

 

Ambos deram à humanidade, essa inesgotável fonte de esclarecimento e saber que se sintetiza na Doutrina Racionalista Cristã, porque os dois se completavam na integração de um só idealismo, de uma única estrutura, de uma perfeita realização. 

 

Luiz de Mattos e Luiz Thomaz simbolizam os heróis de alma lusa, cuja aura sempre cobriu o Brasil na majestosa sequência de fatos históricos. Ambos, antes de se apresentarem ao meio físico, haviam estabelecido, quando ainda nos mundos de luz, um pacto de honra, na presença de outros Mestres, dentre os quais se realçava a figura inconfundível do ex-padre Antônio Vieira, com o fim de restabelecerem na Terra, em sua pureza original, os ensinos de Cristo, tão deturpados pelo sectarismo religioso.

 

Luiz Alves Thomaz manteve-se exemplarmente na sua missão, ora predicando com a fortaleza dos seus conhecimentos, ora preparando fundos para a manutenção da grande obra. Soube aplicar, com grande perícia, na vida prática de negócios e na economia privada, as sábias e incomparáveis lições que o Racionalismo Cristão ministra, sempre colhendo, como prova do seu valor, os mais auspiciosos resultados.

 

Forte, enérgico, operoso, extremamente simples e controlado, desfrutou de plena autoridade moral na corporificação de todos os seus atos, sempre comedidos e seguros, angariando amizades e simpatias através de suas atitudes lhanas e cativantes.

 

Renunciando às atrações terrenas, casado, mas sem filhos, voltou-se, abnegadamente, para a sua grande Causa, e por ela lutou estoicamente, dando o máximo de si, num aproveitamento completo das suas energias e atividades.

 

Partiu deste mundo cinco anos depois do seu companheiro ideal, Luiz de Mattos, após cumprir a principal incumbência de deixar amparado, financeiramente, o movimento Racionalista Cristão que já por essa época crescia, em número de adeptos, a passos agigantados.

O CONSOLIDADOR

ANTÔNIO COTTAS
E A ERA DA CONSOLIDAÇÃO

Antonio Cottas nasceu em Portugal no dia 19 de novembro de 1892, e faleceu em 12 de junho de 1983, no Brasil.

 

Aos vinte e cinco anos de idade, conheceu o Racionalismo Cristão, em 1922, quando foi escolhido por Luiz de Mattos como seu sucessor.  Nesse ínterim, ele já colaborava intensamente na administração material e na condução dos trabalhos espiritualistas da Doutrina por delegação do grande mestre, que passou a dedicar-se exclusivamente à codificação dos princípios racionalistas cristãos até seu falecimento em 1926.

 

Antonio Cottas assumiu então a presidência da Doutrina, onde permaneceu por cinqüenta e sete anos, realizando obra gigantesca. Consolidou seus grandes alicerces ─ os princípios e a disciplina ─ e sob sua mão tutelar floresceram muitas casas racionalistas cristãs.

 

Foi o mais fiel discípulo de Luiz de Mattos, tornando-se um lutador incansável pelo esclarecimento da humanidade. Dedicou-se de corpo e alma à Doutrina a ele confiada. Divulgou os ensinamentos do Racionalismo Cristão através das doutrinações que fazia durante as reuniões públicas realizadas na Casa-Chefe e nas demais casas racionalistas cristãs visitadas, e de correspondências, muitas delas compiladas nos vinte e seis volumes do livro intitulado Cartas Doutrinárias. Solidificou os recursos financeiros então deixados pelo fundador Luiz Thomaz, destinados à sustentação material da Doutrina à época.

Dotado de extraordinário valor moral e de inquebrantável caráter, transbordava nele o entusiasmo, sempre aplicado aos interesses racionalistas cristãos, sem jamais falar de si, elogiar o seu trabalho ou fazer alarde do seu nome.

 

Confiante nas horas difíceis, venceu todas as batalhas travadas em defesa da Doutrina, e suas iniciativas se encaminhavam sempre ao desejado êxito.

 

Não havia quem não o respeitasse, porque ao afeto de todos se impunha pelo trato distinto, além da bondade que era inata em seu espírito renunciante.

 

Dos títulos com que foi distinguido, o de que mais se orgulhava era o de Cidadão Brasileiro, concedido pelo presidente da República Federativa do Brasil, em 8 de agosto de 1939. Dentre as honrarias recebidas, destacam-se: Cruz de Benemerência, outorgada pelo Governo de Portugal no grau de Comendador; Cidadão Benemérito do Estado da Guanabara, hoje cidade do Rio de Janeiro; Cidadão Carioca; Cidadão Benemérito do Estado de Minas Gerais; Grande Benemérito do Real Gabinete Português de Leitura, mais tarde elevado ao honroso cargo de 1° Vice-Presidente Emérito; e Sócio fundador da Associação Brasileira de Imprensa ─ ABI.

 

Antonio Cottas, apesar de agraciado com títulos e distinções, foi, durante sua longa vida física, homem simples, desprovido de vaidade.

O EXPANSIONISTA

humberto rodrigues
E A ERA DA expansão

Poucos se deram conta do legado que este bravo homem recebeu: o de suceder um dos três grandes mestres, o consolidador Antônio Cottas, que permaneceu à frente do Racionalismo Cristão por 57 anos. Sobrinho de Antônio Cottas, Humberto Rodrigues nasceu em 23 de maio de 1929 no Rio de Janeiro, e sua vida física teve fim em 18 de abril de 2012, aos 82 anos.

 

Ao falar de sua atuação, o atual presidente físico do Racionalismo cristão, Gilberto Silva, afirmou: “Com extrema competência e coragem, entregou-se ao trabalho e estabeleceu a nova era no Racionalismo Cristão. Nós todos costumamos atribuir a ele, com justiça, uma fase de ouro na expansão da Doutrina, mas ele mesmo dizia que trabalhar com vistas a essa expansão era um dever natural de todos os dirigentes e, porque não dizermos, de todos que amam a Doutrina.

Dr. Humberto tem o mérito de ter preparado as condições para que esta expansão pudesse acontecer. Refiro-me à redução das reuniões em nossas casas que, até 1983, eram 13 por semana e passaram a ser 5, à flexibilização de horários das reuniões, às salas das crianças, dos jovens, as atividades das associações culturais, as bibliotecas, a internet na divulgação. Isso, para citarmos apenas algumas decisões e iniciativas de sua gestão à frente da Doutrina nesses últimos 29 anos.”

São inúmeras as acertadas providências administrativas que Humberto Machado Rodrigues tomou em benefício da Doutrina, numa gestão serena, mas firme, reflexo de sua personalidade, além das medidas com vistas à consolidação doutrinária.

 

Além da serenidade e firmeza nas atitudes, o perfil de Humberto incluía incontáveis qualidades, consequência de seu espírito de alto grau de evolução, entre as quais a erudição, que prendia a atenção de quantos o ouviam em pronunciamentos solenes ou em simples conversas, e a mansidão, que extravasava na maneira como encarava seus interlocutores. Era também extremamente sensível às diferenças do gênero humano, o que lhe permitia compreendê-lo e lhe moldou o temperamento conciliador.

 

Na condução do Racionalismo Cristão, Humberto Rodrigues dedicou-se a expansão. Seu propósito era levar a Doutrina a todo o mundo. Nos 29 anos de sua gestão, foram inauguradas 71 casas racionalistas cristãs, e nestas inaugurações, sempre atribuía o mérito aos dirigentes e militantes.

PRESIDENTE VIGENTE

GILBERTO SILVA
PRESIDENTE VIGENTE

Gilberto Silva nasceu em 31 de janeiro de 1955, na cidade de Ourinhos, interior de São Paulo. Vindo de uma valorosa família humilde – também racionalista cristã – aos 13 anos, ele foi sozinho para a cidade de São Paulo, onde conheceu o grande amigo e mentor, Cecílio Reis Longhi, que fora Presidente Físico da Filial de Santana (SP). Este o ensinou a arte e o valor do trabalho, investiu em seus estudos, e com esta base Gilberto Silva construiu uma exemplar carreira, em que chegou a exercer altos cargos dentro de grandes empresas como, por exemplo, na Teadit. Além disso, ainda jovem, ele tornou-se também militante da Filial de Santana do RC. 

 

Em 2004, Dr. Humberto Rodrigues, já com a saúde um pouco debilitada, nomeou Gilberto Silva como seu sucessor e Presidente em Exercício até abril de 2012. E quando este primeiro veio a falecer, Gilberto Silva tomou posse como Presidente Efetivo e Internacional do Racionalismo Cristão, até os dias atuais.

 

Gilberto Silva vem dando continuidade a era digital do Racionalismo Cristão, que se iniciou na gestão de Humberto Rodrigues, ainda na ativa, e cuja iniciativa se deu através de nosso saudoso Sr. Moysés Martins, que na época era Diretor Bibliotecário da Casa-Chefe (Sede Mundial). Moysés Martins desenvolveu toda a base estrutural da Doutrina digital, sendo a ampliação das mídias sociais um desdobramento cultivado na gestão de Gilberto Silva. 

 

A FILIAL BH

O primeiro Correspondente do Centro Redentor de Belo Horizonte foi instalado no ano de 1925, no endereço da rua Tamoios, nº 1028. E seu primeiro Presidente físico foi o Sr. Waldemar Rodrigues de Azevedo, cuja gestão se estendeu até o ano de 1940. Durante sua direção, Waldemar de Azevedo adquiriu para o Centro Redentor o terreno da Rua Guajajaras, nº1975, a qual se encontra situada até os dias atuais. E assim, deixou de ser um Correspondente,  tornando-se uma Filial do Centro Redentor.

 

Chamada popularmente de “A menina dos olhos de Antônio Cottas”, foi no dia 14 de setembro de 1931, com a presença de Luiz Alves Thomaz, que a sede própria do Centro Redentor Filial de Belo Horizonte foi inaugurada, sendo seu primeiro Presidente o Sr. Waldemar de Azevedo que já vinha exercendo o cargo.

Sucederam a ele os seguintes Presidentes:

 

  • Joaquim Pereira da Costa;
  • Guaracy Duque Viriato Catão;
  • José Maria dos Santos Filho;
  • Odon Nery Gonçalves da Costa;
  • José Rodrigues da Silva;
  • Lília Rodrigues da Silva Paiva.
Waldemar Rodrigues
Joaquim Pereira
Guaracy Catão
José Maria dos Santos Filho
Odon Nery
José Rodrigues da Silva
Lilia Rodrigues

A Filial do Centro Redentor de Belo Horizonte tem como Presidente, desde 24 de novembro de 2003, empossada pelo Dr. Humberto Machado Rodrigues, após o falecimento de José Rodrigues da Silva, até o presente momento, a Sra. Lília Rodrigues da Silva Paiva, cuja gestão lhe foi confiada, como foi dito:  por Humberto Machado Rodrigues .